quinta-feira, 31 de março de 2011
Pequena Festa
domingo, 27 de março de 2011
Artistas em decomposição
quinta-feira, 24 de março de 2011
A inutilidade da vida
Quando o espetáculo se encerra, a energia, inevitavelmente, será modulada para baixo. É sempre assim. Não há glamour nenhum em perceber-se esquálido e fétido depois de um dia de trabalho. Tudo é igual depois de um banho. Aliás, quase tudo. Há satisfação também na morte em vida que se processa cotidianamente.
terça-feira, 22 de março de 2011
Canal de vídeos no YouTube
domingo, 20 de março de 2011
Rumo certo
Circular com um espetáculo é o desejo final de qualquer companhia, e, por consequência, de qualquer artista de teatro. No meu caso – já tive oportunidade de circular os quatro cantos do país – a novidade será a independência no transporte de carga. Nosso veículo transportará os quatro membros da companhia e os cenários, gerando uma praticidade que até agora nunca experimentei. Só a tranquilidade de não ter que torcer para que o cenário chegue a tempo já é uma vitória. Lembro de uma apresentação do balé “Terra Basilis”, em Brasília, quando dois caminhões tombaram na estrada, um de cenários, vindo de São Luís, e outro de iluminação vindo de São Paulo. Eu era o responsável pela montagem – imaginem a aflição – mas tudo correu bem. Agora, como estamos acoplando um reboque ao carro, esperamos menos sobressaltos.
Fico torcendo para que a felicidade dos meus pares seja tão intensa quanto a minha: viajar, montar, apresentar, oferecer oficinas, debater, desmontar, jantar, rir, dormir, acordar, dirigir, é tudo o que quero(emos). Nossa sorte é refém do nosso trabalho. Nosso trabalho é refém do nosso desejo. Nosso desejo é refém da sorte.