quinta-feira, 3 de setembro de 2015

URGENTE! Pequena Companhia seleciona atores


E mais uma vez retomo a proposta de espetáculo-solo, agora com o aporte de Marcelo Flecha na direção. 

É recorrente a insegurança e a dúvida em início de processo. Para o ator, que sempre está às vistas, exige-se a eficiência de superação de limites na composição de personagens. As comparações entre montagens são inevitáveis. Ficamos reféns do julgamento e da aceitação de estranhos.

A mortalidade dá espaço à imortalidade das personagens na memória de quem as viu. Entrega é a palavra que move qualquer processo criativo. Se há barreiras, elas definem parâmetros de ação, estabelece-se um delineamento na construção. A criação permanece, mas limitada. Sempre o é. Procedimentos metodológicos funcionam para direcionamento, determinando o espaço de criação a parâmetros específicos. A censura também o é, como a dúvida, a indecisão, o medo. 

E diz a lenda que o que nos mobiliza é a constante solidão e o digladiar-se entre o ficar e o partir. Nessa fissura me habito e me deixo conduzir. E virão composições, prazeres e dores – físicas até. E se faço um retrospecto do meu trabalho, percebo que essa fragilidade é matinal. Ao final do dia o pensamento reage e conduz o corpo para um outro estado. As horas me apartam.

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